quinta-feira, 15 de setembro de 2016

               DISLEXIA: DESAFIO PARA SALA DE AULA



                                                              Roméria Costa Melo Moreira                    
      Curso Psicopedagogia Institucional
    10/07/2016




Resumo

 O presente artigo abordará os distintos tipos de dislexias, encontrados na infância e na iniciação escolar promovendo assim a sua identificação, aludirá algumas leis para melhor entendimento da classificação e das necessidades educacionais especiais. Citará também algumas estratégias de como o educador deverá agir em sala de aula e a importância de táticas utilizando recursos para as aulas com crianças disléxicas.

Palavras chave: dislexia, aprendizagem, professor

Abstract: This article will discuss the different types of dyslexia, found in childhood and school initiation thus promoting their identification, alluded to some laws to better understanding of classification and special educational needs. Also will quote some strategies of how the teacher should act in the classroom and the importance of using tactical resources for classes with dyslexic children 


Keywords: dyslexia, learning, teacher



1 INTRODUÇÃO 



             Temos como estilo de vida a busca pelo completo.  Deparando-nos com  muitas dificuldades em nos relacionar com o diferente. Então nos encontramos em torno do comum. Sendo tomados por um senso comum e por nossos saberes cotidianos e deixamos de buscar um conhecimento científico.
Marilena Chauí nos alerta que uma das características do senso comum e dos saberes cotidianos é por serem subjetivos, generalizadores, nossas certezas cotidianas e o senso comum de nossa sociedade ou do nosso grupo social, cristalizam-se em preconceitos com a qual passamos a interpretar toda a realidade que nos cerca e todos os acontecimentos.
              Existe uma grande necessidade de aperfeiçoar melhor nossos docentes, o ambiente educacional está em intensa mudança tanto no ponto de vista de conceitos e valores, como da prática.  A despeito de tantas mudanças, o professor ainda resiste em mudar as práticas pedagógicas justificando essa resistência com argumentos do senso comum.

           Com o ingresso na escola, a perspectiva que pais e professores têm, é que a criança aprenda a ler e escrever, pois são as competências cognitivas mais valorizadas no processo ensino/aprendizagem.  Entretanto aprender a ler e escrever exige novas capacidades que não faziam parte da vida diária da criança até o momento, proporcionando novos desafios com relação ao conhecimento da linguagem, o que a torna uma tarefa difícil para todas as crianças.
             Mesmo alguns possuindo uma inteligência normal e apresentando ótimas disposições em outras tarefas, apresentam dificuldades específicas no domínio da leitura e escrita. A dislexia se enquadra dentro destas dificuldades, estima-se que entre 10% e 15% da população mundial sofre desse distúrbio. Cerca de 4% da população apresentam dificuldades acentuadas, necessitando de ajuda para que o problema não afete seu ambiente estudantil/acadêmico, social e profissional. Segundo
     Kappes et al., (2012), a dislexia pode ser
Hereditária ou congênita, sem causas culturais, intelectuais e emocionais, onde a criança falha no processo de aquisição da linguagem.


2 O QUE É DISLEXIA?


A palavra dislexia é derivada de (dis) distúrbio e (lexia) que em grego, quer dizer linguagem e, em latim, leitura, portanto, dislexia é um distúrbio de linguagem e/ou leitura. A dislexia caracteriza-se por dificuldades no reconhecimento preciso de palavras (identificação de palavras reais) e na capacidade de decodificação (pronunciar pseudo palavras), e além das dificuldades com leitura, escrita e soletração, pode apresentar também déficits em outras áreas cognitivas ou acadêmicas, como na atenção e na matemática. A dislexia pode ser contraída, quando a inquietação surge em decorrência de uma lesão cerebral que afeta mecanismos de leitura que antes funcionavam normalmente, ou pode ser uma dislexia de desenvolvimento, quando a inquietação não pode ser explicada por meio de um acontecimento externo.
        Crianças disléxicas têm uma baixa capacidade ao nível da ortografia e dificuldade em ler fluentemente, mostram progresso na alfabetização surpreendentemente mais lento do que o de seus colegas da mesma idade e do mesmo nível intelectual, associam-se frequentemente problemas de memória e tendem a ser mais lentos e imprecisos a nomear figuras. Para desenvolver  a capacidade de ler, a criança tem que desenvolver a consciência de que as palavras faladas podem ser divididas em fonemas, que são as menores unidades sonoras que podem afetar o significado de uma palavra e de que os grafemas, que são as letras e as palavras escritas representam esses sons, tendo capacidade de lidar com os sons e manejá-los, porém as crianças disléxicas têm uma baixa qualidade nessas representações fonológicas devido a um déficit no componente fonológico da linguagem como referido acima.
          Toda criança disléxica precisa de atendimento especializado, motivação, estabilidade emocional e ensino apropriado. É necessária também a estreita cooperação entre especialista, professores e pais.
Segundo Teles (2004) se existe suspeita da existência de déficits fonológicos e ou de Dificuldades de leitura e escrita, deve ser realizada a avaliação. É importante avaliar para diagnosticar, para delinear as dificuldades específicas, as áreas fortes e para intervir. Avaliação pode ser feita em qualquer idade; os testes são selecionados de acordo com a idade. Não existe um teste único que possa ser usado para avaliar a dislexia, devendo ser realizados testes que avaliem as competências fonológicas, a linguagem compreensiva e expressiva (a nível oral e escrito), o funcionamento intelectual, o processamento cognitivo e as aquisições escolares. Os modelos de avaliação que se revelam mais eficientes são os que conduzem diretamente à implementação de estratégias de intervenção que tenham em conta os dados obtidos na avaliação.

              O reconhecimento das palavras é de grande valor nos primeiros estágios do aprendizado da leitura, assim deve ser o foco principal da avaliação de dificuldades de leitura, no caso a dislexia. Kappes et al., (2012) dizem que, na avaliação, o fonoaudiólogo e o psicopedagogo aplicam se testes de lateralidade e avaliação da aquisição das habilidades, que são aparelhamento espacial e temporal, discriminação e percepção visual e auditiva, memórias tátil e cinestésica, memória imediata e de longo prazo, organização de figuras e praxias orofaciais, também são realizados testes de leitura que é a segmentação de palavras, ou seja, estudo dos sons, grupos consonantais, dígrafos, vocabulário adquirido, leitura oral e silenciosa e testes de linguagem escrita, através de ditado, cópia e escrita espontânea, além dos testes neurológicos e teste oftalmológicos e audiômetro. São várias as causas que podem intervir no processo da aquisição da linguagem, por isso é tão importante um diagnóstico preciso, multidisciplinar e de exclusão, pois se torna mais fácil dirigir as técnicas mais adequadas para a reintegração do aluno, objetivando tornar mais eficaz o plano de tratamento. (IANHEZ; NICO, 2002) O diagnóstico da dislexia é de exclusão, pois é feito por uma equipe multidisciplinar, ou seja, vários especialistas como psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos e oftalmologistas são peças fundamentais para um diagnóstico correto, onde eles realizarão uma bateria de testes avaliando o nível de inteligência e todas as dificuldades encontradas pela criança. Um exemplo de intervenção, que a escola pode usar uma versão de abordagem fonológica, enfatizando os sons e a relação entre sons e letras, que é o mais recomendado para o tratamento da dislexia, pois aumenta o reconhecimento da estrutura fonológica das palavras e a relação entre representações fonológicas e ortográficas.
         A intervenção não pode ocorrer somente na sala de aula, pois segundo uma pesquisa realizada por Leach e Siddall (1990) apud Dockrell e Mcshane (2000), os maiores avanços em precisão na leitura e na compreensão de texto foram conseguidos pelas crianças que tiveram instrução doméstica, ou seja, através de métodos mais diretos, como a leitura conjunta de textos pelos pais e pelas crianças.  A identificação e intervenção precoce são o segredo do sucesso na aprendizagem da leitura, a identificação de um problema é a chave que permite a sua resolução. Quanto mais cedo um problema for identificado mais rapidamente se pode obter ajuda.   Identificação, sinalização e avaliação das crianças que evidenciam sinais de futuras dificuldades antes do início da escolaridade permite a implementação de programas de intervenção precoce que irão prevenir ou minimizar o insucesso.

3 ALGUNS SINTOMAS QUE CARACTERIZAM DISLEXIA

 Alguns sintomas encontrados nas crianças em idade pré-escolar que caracterizam a dislexia, são eles:
- Dificuldade na aquisição e desenvolvimento das habilidades linguísticas.
- Dificuldade em aprender as sequências diárias.
- Dificuldade com análise e síntese do som de uma palavra.
- Dificuldade na linguagem e na fala: vocabulário pobre, disnomias, sentenças curtas e imaturas.
- Lentidão na cópia, necessidade de apoio.
-Dificuldade no ditado, na cópia e na escrita espontânea: trocas visuais, auditivas, espaciais, omissões, inversões e aglutinações de fonemas e logatomas.
- Dificuldade com a leitura, muitas vezes negando-se a fazê-la.
- Reconhecimento pobre de rima e aliteração.
- Desatenção e dispersão.
- Dificuldade com a coordenação motora fina: disgrafia e desenhos.
- Dificuldade com a coordenação motora grossa: “desengonçado” nas aulas de educação
Física.
- Desorganização geral: nos trabalhos escolares (lição de casa etc), no tempo etc.
- Dificuldades visuais: postura da cabeça, desorganização na folha.
- Confusão entre direita e esquerda (lateralidade), com mapas, dicionários etc.
- Dificuldade com memória imediata: instruções, dígitos, tabuadas, sons de fonemas etc.
- Dificuldade na matemática (discalculia) e desenho geométrico.
- Problemas de conduta na sala de aula: é “exibicionista” ou tímido.
- Desempenha-se muito bem nas provas orais, contradizendo os resultados das provas escritas.
            O problema nem sempre está na criança e sim nos processos educacionais, e além dos problemas de ensino há também a alfabetização precoce, onde cada vez mais as crianças estão menos prontas para iniciar o processo e são identificadas dificuldades de aprendizagem que na realidade não existem, por isso o diagnóstico é essencial.

4 MITOS E VERDADES SOBRE DISLEXIA

           Mesmo com tantos estudos e explicações sobre o que realmente é a dislexia, muitas pessoas ainda permanecem com uma visão distorcida sobre o assunto. Portanto, Ianhez e Nico (2002) falam sobre algumas dúvidas e mitos que pais de crianças disléxicas têm a respeito da dislexia. Muitas pessoas veem a dislexia como uma doença, mas isso é um mito, a dislexia não é uma doença, e sim, um distúrbio específico de aprendizagem na área da leitura e escrita, que melhora quando há um acompanhamento especializado, onde serão adequadas técnicas para a superação das dificuldades específicas de cada pessoa. Pensar que a dislexia pode ser curada, é outro engano. A dislexia não tem cura, pode melhorar com o apoio e o ensino adequado. Muitas das dificuldades podem ser contornadas, e outras se tornarem menores, mas não desaparecem totalmente. Existem muitas pessoas que acham que todas as crianças e adultos que têm dificuldades em ler, soletrar e escrever são disléxicos, isso é um mito. Existem   numerosas razões para o fato de algumas pessoas serem mais lentas do que outras na aprendizagem da leitura e escrita, é por isso que o diagnóstico multidisciplinar é tão importante, pois é através dele que será detectado qual distúrbio que a pessoa sofre e como tratá-lo. Outro mito polêmico entre as pessoas é que a hiperatividade esteja ligada à dislexia. As crianças disléxicas podem ser hiperativas, mas não necessariamente. Quanto à questão de que os disléxicos têm inteligência baixa, é outra falsa afirmação, pois a dislexia caracteriza-se justamente pelo quadro de indivíduos que, no mínimo, têm inteligência média. As crianças que possuem inteligência abaixo da média podem se enquadrar em outro tipo de dificuldade, mas não em dislexia. Alguns pais se sentem culpados pelo(a) filho(a) ser disléxico(a), isso é um erro. Não existe “falha” de ninguém. A dislexia pode ser congênita, fator este, que vem sendo estudado
e está se confirmando a cada pesquisa realizada. Enfim, os disléxicos precisam de atendimento especializado e motivação, para que isso aconteça é preciso que pais e educadores busquem se informar melhor sobre o assunto para que possam lidar corretamente com a dislexia.

5 A QUESTÃO DOS PROBLEMAS EMOCIONAIS

           Geralmente a criança disléxica é triste e deprimida, devido ao repetido fracasso em seus esforços, sempre tentando superar suas dificuldades e não conseguindo, tudo isso são fatores que fazem com que ela se torne uma pessoa agressiva e angustiada. Como consequências da dislexia, encontramos a repetência e evasão, pois se o problema não é detectado e acompanhado, a criança não aprende a ler e escrever, com isso acarreta o desestímulo, a solidão, a vergonha e implicações em seu autoconceito e rebaixamento de sua autoestima, gerando problemas de comportamento, como agressividade e até envolvimento com drogas. A dislexia começa como um distúrbio de leitura e escrita e acaba com um problema que pode durar a vida inteira, como depressão e desvio de conduta. Para evitar essa espécie de derrota auto perpetuadora, é preciso que os pais reconheçam esses problemas de comportamento como pedidos de ajuda, que indica que uma intervenção seja necessária como um programa de aconselhamento.

6 COMO TRABALHAR COM DISLÉXICOS DENTRO E FORA DE SALA DE AULA

 6.1 A Dislexia e a Alfabetização

         Geralmente a dislexia fica mais evidente no período de alfabetização, pois as crianças passam a ter uma enorme dificuldade em aprender a ler, escrever e soletrar, portanto, é muito importante que pais e professores fiquem atentos. Uma das dificuldades que os disléxicos encontram na alfabetização é a falta de consciência dos   fonemas, que é importante para a aprendizagem da leitura em um sistema de escrita como o nosso, que é um sistema alfabético, pois as letras do alfabeto representam os fonemas, e para Nunes et al., (2003), parece impossível a uma criança aprender a ler ou escrever usando o alfabeto, a não ser que compreenda a divisão de palavras e sílabas em
fonemas. Confusões com os grafemas também são dificuldades encontradas pelos disléxicos, como as inversões, omissões, adições e substituições de letras e sílabas. O disléxico precisa olhar e ouvir atentamente, observar os movimentos da mão quando escrever e prestar atenção aos movimentos da boca quando fala. Desta forma, a criança disléxica associará a forma escrita de uma letra com seu som como com os movimentos, pois falar, ouvir, ler e escrever, são atividades da linguagem. É preciso compreender que o alfabeto é um código para fonemas, os sons individuais da fala e da linguagem, e com isso ser capaz de usar esses códigos rápida e automaticamente, de modo que possa se concentrar no significado do que lê. As crianças disléxicas não possuem apenas dificuldades, pelo contrário, algumas possuem habilidades e talentos em áreas diferentes da leitura e da escrita, como por exemplo:

- Facilidade para construir, ou consertar as coisas quebradas.
- Ser um ótimo amigo.
- Ter idéias criativas e achar soluções originais para os problemas.
- Desenhar e/ou pintar muito bem.
- Ter ótimo desempenho no esporte.
- Ter ótimo desempenho na música.
- Demonstrar grande afinidade com a matemática.
- Revelar-se bom contador de histórias.
- Sobressair-se como ator ou dançarino.
- Lembrar-se de detalhes.
          Estes são alguns dos vários talentos e habilidades que o disléxico pode ter e que muitas pessoas que leem e soletram bem não possuem. Portanto, é importante incentivar as crianças a escrever e desenvolver o gosto pela leitura, proporcionando ambientes propícios.
         As crianças disléxicas aprendem de maneira diferente, mas podem acompanhar o ensino convencional se tiverem o apoio nas dificuldades específicas, portanto a escola como contexto institucional da ação educativa, é um vértice fundamental no âmbito das dificuldades de aprendizagem, no caso a dislexia, pois, a responsabilidade na prevenção do “insucesso escolar” recai inteiramente sobre ela e sobre os professores que são os profissionais responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita, a escola ao suspeitar que o aluno é disléxico e mesmo portador de qualquer  outro distúrbio deve realizar uma avaliação e depois encaminhá-lo para os testes necessários, e ao ser diagnosticado que a criança realmente é disléxica a escola deve realizar algumas mudanças que ajudem os disléxicos. Algumas funções que a escola deve adotar ao constatar que a criança possui dislexia: Dar encorajamento atender e respeitar as capacidades e os limites das crianças estar informada para amparar a criança em sua dificuldade. Manter o professor da classe familiarizado e sensibilizado com a dislexia para compreender e apoiar a criança na sala de aula, ou ainda reconhecer a necessidade de ajuda extra. Desenvolver um clima de paciência, para que as crianças possam ter tempo suficiente para cumprir suas tarefas e até mesmo repeti-las várias vezes para retê-las.  Para Cogan (2002), apud Lima et al., (2012), a formação dos professores neste domínio deveria abordar a relação entre a linguagem oral e a linguagem escrita, como a correspondência entre fonemas e grafemas, a estrutura fonêmica da língua, regras de ortografia, sintaxe, semântica e diferentes modelos de funcionamento do processo de leitura com as crianças disléxicas,
algumas vezes elas não está dispostas a fazer suas lições. Existem outras maneiras de ensinar sem usar lápis e papel. Os jogos, por exemplo, podem ajudar. Seja versátil em relação às necessidades da criança. Algumas vezes a criança disléxica não está preparada para determinada lição, mesmo que se pense o contrário. Deixe tal lição de
lado ou tente outra abordagem.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

          Atualmente, nota-se uma falta de conhecimento dos educadores e pais de disléxicos em relação à dislexia e em função de um número significativo de crianças com esse distúrbio, é importante saber sobre as causas, o diagnóstico, o tratamento e principalmente saber o que a escola e os pais podem fazer para minimizar as consequências do mesmo na vida dessas crianças. Esse trabalho foi elaborado através da pesquisa bibliográfica, descobriu-se que a dislexia não tem cura, mas que se diagnosticada e tratada em tempo certo a criança pode melhorar muito o seu desempenho em sala de aula. Sabe-se que a dislexia é um distúrbio específico da linguagem, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples, dificuldades estas que não são esperadas em relação à idade. É importante que seja feito um diagnóstico preciso, multidisciplinar e de exclusão, pois são várias as causas que podem intervir no processo da aquisição da linguagem. Quanto mais amplo o contexto que observamos a dislexia, mais fácil será de entender suas causas e de lidar com ela. Assegurar a criança disléxica um sistema educacional de qualidade é muito importante, e para que isso aconteça é indispensável à colaboração de pais e educadores na tarefa de ajudar essas crianças, encorajando-as; compreendendo-as; tendo muita paciência, pois o disléxico leva mais tempo para realizar suas tarefas; lembrar sempre que ele é capaz e criativo; saber a forma apropriada para ensinar a criança; não exercer pressão sobre ela; não fazer comparações com outros membros da família ou da escola; motive-a; incentive-a, essas são apenas algumas das dicas que irão ajudar você a lidar com o disléxico, portanto é necessário procurar sempre se informar sobre o melhor a fazer em cada situação, tendo consciência de que é necessário que cada um faça sua parte e assim com certeza ficará muito mais fácil se relacionar com as crianças que sofrem desse distúrbio.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IANHEZ, Maria Eugênia; NICO, Maria Ângela. Nem sempre é o que parece: como enfrentar a dislexia e os fracassos escolares. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Alegro, 2002.


NUNES, Terezinha; BUARQUE, Lair; BRYANT, Peter. Dificuldades na Aprendizagem da leitura: teoria e prática. 5ª Ed. São Paulo: Cortez, 2003.

PENNINGTON, Bruce F. Diagnóstico de distúrbios de aprendizagem. São Paulo: Pioneira, 1997.

SMITH, Corine; STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A à Z: um guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: Artmed, 2001.